14 de janeiro de 2012

MD indiano não sabe quando vai anunciar o MMRCA




Reportagem da Reuters informa que a Índia não tem cronograma para a ansiosamente esperada decisão de seu programa MMRCA (aeronave de combate multitarefa de porte médio), contrato estimado em 11 bilhões de dólares. Na sexta-feira, uma autoridade do Ministério da Defesa negou notícias de que o governo tinha contactado os fabricantes Dassault (do caça Rafale) e Eurofighter (do Typhoon), os dois competidores europeus que permanecem na disputa do contrato de 126 caças.
A autoridade, que não quis ser identificada, disse à Reuters: “Não sabemos quando o anúncio será feito, então não faz sentido especular quando isso vai acontecer”.
Nesta semana, parte da mídia indiana noticiou que o Eurofighter Typhoon poderia ter emergido como a proposta de menor valor e que representantes dos concorrentes teriam sido chamados pelo Ministério da Defesa na quinta-feira. Isso foi negado pela autoridade do Ministério.
Há uma expectativa de que, em duas ou três semanas, seja anunciado o vencedor.


13 de janeiro de 2012

FAB ativa 1º Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa


O 1º Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (GAAAD) foi ativado nesta semana (12/1) na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul. O Tenente Coronel de Infantaria José Roberto de Queiroz Oliveira assumiu o o cargo de comandante da unidade. Esta nova unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) terá como missão realizar a defesa antiaérea de pontos sensíveis de interesse da Aeronáutica contra vetores aeroespaciais hostis, impedindo ou dificultando o seu ataque.
O evento contou com a participação do Comandante-Geral de Operações Aéreas, Tenente Brigadeiro do Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier, que destacou que a ativação do 1º Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (GAAAD) estabelece um importante marco do avanço da Infantaria da Aeronáutica no seu preparo e emprego.
O 1º GAAAD é uma organização que tem como finalidade capacitar suas equipagens para o emprego em combate ou em apoio ao combate, nos períodos de conflito, bem como, adestrar-se para o cumprimento das missões atribuídas, em tempo de paz.
O grupo criado teve origem na 1ª Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa orgânica do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Canoas, que, desde 199,7 desenvolveu e aprimorou a doutrina de emprego da artilharia antiaérea na FAB.


Deu Typhoon na índia ?


“Grande Strategy Institute”, que se define como um  “think tank” que procura ver os assuntos de defesa sob a perspectiva islâmica, acredita que o vencedor da disputa pelo MMRCA(aeronave de combate multitarefa de porte médio)  indiano foi o Eurofighter Typhoon. É o que sugerem fontes do instituto.
Porém, a matéria deixa claro que os resultados da competição não foram anunciados oficialmente, e que o artigo publicado sobre essa possível vitória do Typhoon é  baseado em canais não oficiais que precisam ser vistos como especulativos – porém o autor Meinhaj Hussain diz ter boas bases para acreditar que é verdade.
O artigo enfatiza os impactos que a escolha do Typhoon traria à Força Aérea do Paquistão, diminuindo qualquer vantagem que esta poderia ter conquistado na última década sobre a Força Aérea Indiana. E é justamente devido a essa análise, e não especialmente pela veracidade de uma vitória do Typhoon,.
Segundo o artigo, os caças se equiparam, mas o Rafale é conceituado como uma aeronave melhor na arena ar-terra, enquanto o Tyhpoon se destaca na ar-ar. A aquisição do Typhoon, que foi projetado para se sobressair no combate além do alcance visual (BVR) a elevadas altitudes e velocidades, teria impacto na Força Aérea do Paquistão, cujos caças JF-17 estariam em desvantagem. Para cobrir a lacuna, seria necessário adquirir mais caças chineses J-10.
A superioridade do Typhoon seria por ser a melhor plataforma, segundo o artigo, para o míssil BVR Meteor da MBDA, de nova geração. Combinado com o desempenho em alta velocidade e altitude do Typhoon, que coloca mais energia cinética no lançamento do míssil, o Meteor traria vantagens no combate aos Typhoons indianos frente a adversários das Forças Aéreas do Paquistão e da China.
A partir daí, o autor reflete sobre uma possibilidade bastante remota de, com a vitória do Typhoon, a França poder fazer uma  troca tecnológica com o Paquistão, colocando alguma da tecnologia do Rafale nos JF-17, usando como intermediário um terceiro país mais “palatável” às potências ocidentais. Assim, poderia vender armas e aviônicos franceses para uma versão de exportação do JF-17, para países como o Egito ou a Argentina.
Como “consolo” para o Paquistão, estaria o fato de que o Typhoon (embora o mesmo pudesse ser dito do Rafale) é caro para comprar e manter, com um patamar mais alto de sofisticação do que os indianos estão acostumados a lidar, fazendo com que demorem a entrar em operação em grande número.

12 de janeiro de 2012

Resposta do consórcio Rafale International sobre matéria “Rafale, sim ou não?”




1) Os valores do programa FX-2 estão sob sigilo da FAB. Portanto não é correto dizer que a proposta do consórcio Rafale é a mais cara da concorrência.
2) Ao contrário do que dá a entender o ex-editorialista da Folha, o Rafale foi desenvolvido para operar em grandes distâncias, cumprindo os requisitos das Forças Armadas Francesas, que têm compromisso de projeção de força em longas extensões. Seu raio de ação é o maior entre os concorrentes do F-X2 e o caça foi usado com sucesso na Ásia e na África, continentes de grande extensão territorial, ora de forma independente, ora no âmbito da Otan.
3) Os Emirados Árabes não desistiram da aquisição de caças Rafale -não houve comunicação oficial nesse sentido. Mantemos conversas com o governo dos Emirados Árabes e as negociações continuam. O Rafale participa ainda da fase final da concorrência na Índia, onde o Gripen NG e o F-18 foram eliminados.


Mais Sukhoi em 2013 e Super Tucanos em 2012! Para indonésia é claro




























A Indonésia assinou hoje um contrato de US$ 470 milhões com a Rússia para compra de seis caças Sukhoi Su-30MK2 para a Força Aérea da Indonésia, conforme relatado pelo diário The Jakarta Post, as entregas começarão a partir de 2013. A Indonésia tem atualmente 10 caças Sukhoi – sendo seis Sukhoi SU-27SKMs e quatro Sukhoi SU-30MK2s. comprados em 2003 e 2007.
A Indonésia vai receber seus primeiros quatro aviões Embraer EMB-314 Super Tucano para ataque leve/treinamento em março de 2012. O contrato remonta a uma compra anunciada em 2010 de 16 aeronaves que substituirão os antigos Rockwell OV-10 Bronco. As aeronaves ficarão baseadas junto a unidade da Base Aérea de Abd Saleh, em Malang, na principal ilha da Indonésia de Java, onde instalações de apoio já foram criadas para o turboélice brasileiro, segundo um relatório oficial da agência de notícias da Indonésia, a Antara, citando o coronel da Força Aérea da Indonésia, Novianto Widadi que acrescentou que os aviões serão empregados no papel de ataque ao solo e patrulhamento das fronteiras. Os turboéliceserão armados com missil Raytheon AIM-9 Sidewinder, pods de foguetes e bombas convencionais ou guiadas.



Cientista nuclear iraniano morre em atentado em Teerã




O cientista nuclear iraniano e professor universitário Mustafa Ahmadi Roshan, de 32 anos, morreu nesta quarta-feira (11) após uma bomba explodir em seu carro no norte da capital do país, Teerã.
O atentado aumentou a tensão entre o Irã e países ocidentais, relacionada ao contestado programa nuclear iraniano, pois autoridades iranianas acusaram Israel, aliada do Ocidente, pelo ataque.
A bomba, cuja explosão feriu outras duas pessoas no bairro de Seyed Khandan, próximo à universidade, foi colocada no veículo por um indivíduo que circulava em uma motocicleta, contaram testemunhas citadas pela rede Press TV.
Roshan, professor da Universidade Tecnológica de Teerã, supervisionava a usina de enriquecimento de urânio de Natanz, na província de Isfahan.
Natanz é a principal central de enriquecimento do Irã e tem mais de 8.000 centrífugas.

Irã culpa Israel e eua


O vice-governador de Teerã, Safarali Baratloo, acusou Israel pelo ataque.
“A bomba era de tipo magnética e semelhante àquelas usadas anteriormente para assassinar cientistas, e isso é obra dos sionistas (israelenses)”, disse , segundo a agência semioficial de notícias Fars.
O vice-presidente iraniano, Mohamad Reza Rahimi, afirmou que o assassinato de cientistas será incapaz de deter o programa nuclear iraniano.
“Atualmente, os que alegam lutar contra o terrorismo atacam nossos cientistas. Mas devem saber que os cientistas iranianos estão mais decididos do que nunca a avançar pelo caminho do progresso científico”, afirmou Rahimi.
A Organização de Energia Atômica do Irã, que não conseguiu persuadir o Ocidente de que sua busca por energia nuclear não tem um objetivo militar oculto, disse que o assassinato não a deteria: “Continuaremos nosso caminho sem nenhuma dúvida… nosso caminho é irreversível”, disse em comunicado transmitido pela televisão.
“O ato hediondo da América e do regime sionista criminoso não desviará nosso caminho glorioso… quanto mais vocês nos matam, mais nossa nação desperta”.
Preparando-se para a primeira eleição nacional desde que uma votação presidencial polêmica em 2009 provocou protestos de rua contra os 30 anos de governo clerical, os líderes do Irã lutam para conter a tensão interna. Desafiar Israel e as potências ocidentais cai bem entre muitos eleitores na nação de 76 milhões de habitantes.
Israel, cuja agência de inteligência Mossad tem um histórico de assassinatos secretos no exterior, não quis comentar o atentado desta quarta-feira.
O porta-voz da Casa Branca Tommy Vietor negou qualquer envolvimento de seu país no assassinato do cientista iraniano.
“Os Estados Unidos não tiveram absolutamente nada a ver com isso”, afirmou Vietor. “Nós condenamos fortemente todos os atos de violência, incluindo atos de violência como o que está sendo relatado hoje (quarta-feira).”
O Reino Unido, cuja embaixada em Teerã foi saqueada em novembro, descreveu as sugestões de um envolvimento de Londres como “infundadas” e condenou o assassinato de civis.

Russia compra Yak-130





Força Aérea russa receberá mais de 50 Yak-130, aviões treinadores de combate novos, no âmbito do programa estatal de armas até 2020, informou o porta-voz da Força Aérea.
No final de 2011, o Ministério da Defesa assinou um contrato com a Corporação Unida de Constução Aeronáutica de compra de 55 Yak-130. Esta é uma continuação de um programa de escala de substituir a frota de aviões de treinamento da Força Aérea constituida de aviões treinadores L-39 da produção tcheca, com Yak-130 russo.

O Yak-130 é um jato de dois assentos da nova geração destinado à educação e formação de pessoal de voo, bem como para o uso operacional em condições climáticas adversas e simples, para alvos aéreos e terrestres.

Fonte: Voz da Russia

Índia compra mais de 500 mísseis Mica


Segundo matéria do último dia 6 de janeiro do site Flightglobal, assinada pelo correspondente Greg Waldron de Cingapura, a Índia aprovou a compra dos mísseis ar-ar Mica, mas continua demorando para decidir a compra de caças do programa MMRCA (aeronave de combate multitarefa de porte médio).
O Comitê de Segurança do Gabinete Indiano autorizou o acordo para equipar os caças  Dassault Mirage 2000 do país com os mísseis ar-ar Mica da MBDA, embora o contrato não tenha sido oficialmente assinado. Por e-mail, a MBDA confirmou que a compra foi autorizada pelo Gabinete para as versões do míssil guiadas por radar ativo e por infravermelho, mas não foram dadas outras informações.
As notícias sobre a autorização apareceram inicialmente em sites indianos no dia 5 de janeiro, citando fontes anônimas. As reportagens sugeriam que o valor da compra seria de aproximadamente 1,2 bilhões de dólares para uma quantidade entre 450 e 500 mísseis.  A MBDA recusou-se a comentar sobre esses números que, se forem acurados, significariam um custo de aproximadamente 2,7 milhões de dólares por míssil.
A compra está relacionada ao acordo de julho de 2011 para a modernização, pela francesa Dassault, dos caças Mirage 2000H da Força Aérea da Índia para o padrão Mirage 2000-9. O custo desse contrato, estimado em 2,2 bilhões de dólares, levantou críticas na Índia. A mídia do país também vem trazendo informações de que o Ministério da Defesa Indiano adiou o anúncio do vencedor do MMRCA para o final de janeiro (nota do editor: a matéria do Flightglobal é anterior à notícia trazida hoje pelo Livemint de que esse anúncio poderá ser feito mais cedo).

construção do 7º Navio-Patrulha de 500 toneladas


A Diretoria de Engenharia Naval (DEN) e o Estaleiro Ilha S/A (EISA) assinaram, no dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro, o Termo Aditivo para a construção de mais um Navio-Patrulha de 500 toneladas, o 5º Navio do 2º lote, que corresponde ao 7º Navio-Patrulha da Classe “Macaé”.
Essa Classe de navios se destina ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras, cabendo executar diversas tarefas, dentre elas: efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e Zona Econômica Exclusiva; repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuindo para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem; e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.
A decisão pela construção em estaleiro privado nacional se coaduna com a política governamental de incentivo à construção naval e de geração de empregos, bem como da necessidade estratégica da capacitação e fortalecimento do parque industrial de tecnologia militar.
O EISA foi selecionado para a execução dessa obra por meio de concorrência pública pautada nos ditames da Lei n° 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública. A construção será realizada nas instalações do estaleiro, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), e fiscalizada pela DEN, segundo mecanismos gerenciais e técnicos estabelecidos no Contrato de Construção, vinculados ao Edital de Licitação, baseados na boa prática da engenharia e conduzidos por uma equipe formada por profissionais com vasta experiência em construção naval militar.
Os navios em questão fazem parte de uma série de 27 navios, dentro do preconizado pela Estratégia Nacional de Defesa, a partir de um projeto desenvolvido pela empresa francesa Constructions Mécaniques de Normandie.
O primeiro navio da Classe, construído na Indústria Naval do Ceará (INACE), Navio-Patrulha “Macaé”, foi transferido para o Setor Operativo da Marinha do Brasil. O segundo, Navio-Patrulha “Macau”, foi incorporado à Força e deverá se transferido para o Setor Operativo no início do primeiro semestre de 2012.
O contrato assinado com o estaleiro EISA, que, após a assinatura do Termo Aditivo supracitado, perfaz um total de cinco Navios-Patrulha 500 toneladas, tem prevista a prontificação do primeiro navio para dezembro de 2012, e dos demais navios, em sequência, um a cada seis meses.

Nas asas dos F-4 alemães




Na cerimônia realizada em 4 de janeiro, foi passada simbolicamente a chave do comando de Alerta de Reação Rápida (Quick Reaction Alert – QRA) para o comandante do contingente da Força Aéra Alemã, que vai aplicar na missão os mesmos padrões usados na defesa do espaço aéreo alemão pelos próximos quatro meses. Trata-se da quinta vez que a Luftwaffe realiza a tarefa, para a qual, além dos F-4, já foram empregados caças Eurofighter Typhoon.